quarta-feira, 11 de julho de 2007

vermelho redundante

O Carlos Tê só podia estar a pensar na Joana Amaral Dias quando escreveu isto para o Palma. Pensem nela, ouçam a canção e vejam se o Carvalho da Silva não começa a parecer mais fofinho, se não dá vontade de deixar de tomar banho, comprar um daqueles panos da louça que os palestinianos usam ao pescoço e ir para a rua tocar djambé. Como já perceberam a conjunção desta música com a imagem da Joana Amaral Dias pode provocar alucinações. Nesses casos lembrem-se que ela também tem hormonas e sofre de TPM como as outras. Não falha.

"Vermelho Redundante"

eu só quero ver o instante
em que chegas à manif
no teu Armani flamejante
qual vermelha passadeira
em vermelho redundante
que empalidece a bandeira

vou ficar a ver-te mudo
gritando slogans na rua
pela divisão da riqueza
enquanto nos gabinetes de veludo
o poder treme e recua
com medo da tua beleza

então dou-te uma toilette
soneto de alta costura
a mais chique maravilha
para me sentir perdoado
por não poder estar a teu lado
quando tomares a Bastilha

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